Era um fim de tarde quente no Alabama, e a poeira subia da estrada enquanto um homem solitário cruzava os limites da pequena cidade de Clearwater. Ele montava um cavalo negro e usava um chapéu de aba larga que cobria parcialmente seu rosto marcado pelo tempo. A cicatriz acima do lábio superior e os olhos frios deixavam claro que ele não era um homem comum. Quando chegou ao saloon, desmontou com calma e amarrando o cavalo, entrou sem dizer uma palavra.
Os olhares se voltaram para ele imediatamente. Havia algo na maneira como ele caminhava, como se o chão pertencesse a ele. Enquanto pedia uma dose de uísque no balcão, o burburinho das conversas morreu. As mulheres na mesa ao canto o observavam com fascínio, trocando sorrisos e cochichos. Os homens, por outro lado, franziram a testa. Numa cidade pequena como Clearwater, um forasteiro daquele tipo era motivo de curiosidade e preocupação.
Não demorou para os problemas começarem. Um dos homens, alto e com ombros largos, se levantou de uma mesa no fundo. Era Joe Sanders, conhecido pela fama de briguento e pelo ciúme excessivo da esposa. Ele apontou o dedo para o forasteiro e disse alto o suficiente para todos ouvirem:
— A gente não precisa de tipos como você por aqui. Especialmente olhando desse jeito pras mulheres da cidade.
O cowboy terminou sua dose de uísque, colocou o copo no balcão e virou-se lentamente. Sem levantar a voz, respondeu:
— Não vim causar problema. Mas se você insiste, pode resolver isso lá fora.
A cidade inteira se reuniu para assistir ao duelo. O sol já estava se pondo, e as sombras dos dois homens se estendiam longas pela rua de terra. O silêncio era opressor, interrompido apenas pelo assobio do vento. Quando o sino da igreja tocou, um único disparo ecoou. Joe caiu, ferido na perna, mas vivo. O forasteiro, ainda com o revólver em punho, caminhou até ele.
— Da próxima vez, escolha suas palavras com mais cuidado.
Enquanto o ferido era levado para a enfermaria, o cowboy guardou a arma e voltou para o saloon, como se nada tivesse acontecido. Foi lá que cruzou pela primeira vez com ela. Emily Turner, esposa do banqueiro. Ela não disse uma palavra, mas os olhos dos dois se encontraram, e naquele momento, algo mudou.
Nos dias seguintes, o nome do cowboy estava em todos os cantos. As mulheres da cidade continuavam fascinadas, algumas até ousavam se aproximar para puxar conversa, mas ele permanecia reservado. Não era segredo que os homens estavam incomodados. Muitos começavam a planejar como poderiam desafiar aquele estranho.
Emily, no entanto, não conseguia tirar o cowboy da cabeça. Durante um baile organizado na cidade, ela o viu novamente. Ele estava encostado na parede, observando tudo com aquele olhar tranquilo e calculista. Quando finalmente se aproximou, ofereceu a mão para uma dança.
— Espero que seu marido não se importe — ele disse com um meio sorriso.
Ela riu, mas havia tensão em sua voz.
— Ele não está aqui esta noite.
Os dois dançaram, e quem assistia podia sentir a química. O baile acabou, mas os encontros entre eles continuaram, sempre às escondidas. Às margens do rio, Emily confessou que não era feliz em seu casamento. Ele não prometeu nada, mas também não tentou esconder o que sentia.
A situação atingiu um ponto crítico quando o banqueiro, John Turner, soube dos rumores. Ele confrontou o cowboy no saloon, exigindo um duelo. Mas, pela primeira vez, o forasteiro recusou.
— Não vou lutar com você — disse calmamente. — Não por isso.
A recusa só enfureceu ainda mais o banqueiro, que jurou vingança. Foi quando Emily e o cowboy tomaram uma decisão. Naquela mesma noite, eles fugiriam.
À meia-noite, sob a luz da lua, os dois montaram em seus cavalos e deixaram Clearwater para trás. Cavalgavam em silêncio, sentindo tanto o alívio de estarem juntos quanto o peso do perigo que os perseguia. Eles sabiam que o banqueiro não aceitaria aquela humilhação facilmente.
No dia seguinte, o banqueiro descobriu o desaparecimento da esposa. No lugar onde ela costumava guardar suas joias, encontrou um bilhete simples:
“Prefiro a liberdade com ele do que o ouro ao seu lado.”
Furioso, ele jurou que encontraria os dois, não importava quanto tempo levasse. Contratou homens para rastreá-los e prometeu uma fortuna a quem trouxesse Emily de volta.
Enquanto isso, o cowboy e Emily encontravam abrigo temporário em uma pequena fazenda de um velho amigo dele. Durante a noite, sob o brilho da fogueira, eles falavam sobre o futuro, imaginando uma vida tranquila em um lugar onde ninguém os conhecesse.
Mas essa tranquilidade estava longe de ser garantida. No horizonte, havia mais problemas, mais perigos, e a promessa de que o banqueiro não descansaria até acertar as contas.
John Turner, sentado em uma mesa, com mapas e cartas espalhados. Seus olhos ardiam de determinação.
— Eles acham que podem fugir de mim. Estão enganados.
“Será que o amor deles resistirá à perseguição? Isso, veremos no próximo capítulo.”
E assim termina a primeira parte dessa história cheia de emoção e perigo. Mas não se engane, essa fuga está longe de acabar. O banqueiro está decidido a encontrar Emily e o cowboy, custe o que custar. Se você quer saber como essa perseguição vai se desenrolar e até onde o amor deles pode resistir, basta clicar no vídeo que está aparecendo na sua tela agora mesmo.
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